QUESTÃO DE TEMPO...
>> 20 de jan. de 2009
Hoje começo uma nova vida, distante de meu amor e desgarrado de seus afagos.
Meu coração, e não há como ocultá-lo, sangra essa ruptura de laços físicos tão sentidos em minha alma e que se desmancha em lágrimas de saudade.
Passeio, com as pernas da memória, por suas ruas estreitas, pelas belas praças que construí, pelos bairros mais distantes e interiores com quem tanto convivi.
Espreito, pela janela da lembrança, o sorriso amável dos amigos, o rosto triste das mães pobres, o colorido agitado de uma juventude, gente que me ensinou a respeitá-la pela sua fome de cultura e desejo de atitude.
Mesmo de longe, onde já me encontro, posso ouvir a ladainha das mulheres do Mercado, os gritos eufóricos das grandes festas que empreendi, e o choro emocionado das famílias que abriguei nas muitas casas que construí.
Sei das dificuldades antigas que minha cidade ainda enfrenta, entristeço-me com a ditadura disfarçada que hoje lhe dita as regras e das aspirações de minha gente que, justas e numerosas, ainda esperam por mim para correspondê-las.
Entretanto, nada disso me faz sentir-me menor, impotente ou desmotivado em continuar lutando por ti, minha amada Esperantina.
Deus nos deu a primazia de grandes lições ao longo dos últimos quatro anos. Permitiu-nos assinar a autoria de grandes realizações e de compartilharmos um tempo onde a liberdade nos abraçou com intensidade e o amor ao próximo esteve em alta em todas as ações empreendidas.
Mas nem tudo são flores nos jardins da vida e, assim como as estações que alternam em ciclos distintos, a estação vigente, temperada com medo e dissabores, desrespeito e mentiras a perder de vista, insensibilidade e destruição, também haverá de ter seu fim, dando vez, naturalmente, ao despertar de dias ensolarados e conquistas altaneiras.
Obrigado Esperantina pelas aulas ministradas, pelo carinho externado e por todo o amor a mim dedicado.
Em meu retiro forçado irei me dedicar com grande esmero a aprimorar ainda mais minhas habilidades, alargar meus conhecimentos, domar minhas imperfeições e rever minha inocência primata para, num futuro muito próximo rever o comando que nos foi tomado à força, tratar as feridas e enfermidades do tempo presente e retomar os nossos sonhos a partir de onde foram violentados.
Que Deus abençoe Esperantina e que, em minha temporária e involuntária ausência, proteja os justos e os mais carentes de minha terra, oferecendo-lhes a perseverança e a força necessários para o enfrentamento deste tempo pestilento que se abateu sobre a cidade e nossa gente.
Em nome de Deus eu lhes asseguro que, pela vontade do Pai, retornarei no momento certo para a inevitável batalha final.
Não há dinheiro e nem quadrilha capazes de eternizar um estado de desordem e anular a supremacia constitucional a que uma nação tem direito.
Garanto que após esta longa, fria e aterrorizante noite o sol haverá de iluminar o despertar de uma nova e envolvente fase na história da terra da Boa Esperança.
"Que o caminho seja brando a teus pés, o vento sopre leve em teus ombros. Que o sol brilhe cálido sobre tua face, as chuvas caiam serenas em teus campos. E até que eu de novo te veja, que os Deuses te guardem nas palmas das Suas mãos"
Até o sol, amigos!
Meu coração, e não há como ocultá-lo, sangra essa ruptura de laços físicos tão sentidos em minha alma e que se desmancha em lágrimas de saudade.
Passeio, com as pernas da memória, por suas ruas estreitas, pelas belas praças que construí, pelos bairros mais distantes e interiores com quem tanto convivi.
Espreito, pela janela da lembrança, o sorriso amável dos amigos, o rosto triste das mães pobres, o colorido agitado de uma juventude, gente que me ensinou a respeitá-la pela sua fome de cultura e desejo de atitude.
Mesmo de longe, onde já me encontro, posso ouvir a ladainha das mulheres do Mercado, os gritos eufóricos das grandes festas que empreendi, e o choro emocionado das famílias que abriguei nas muitas casas que construí.
Sei das dificuldades antigas que minha cidade ainda enfrenta, entristeço-me com a ditadura disfarçada que hoje lhe dita as regras e das aspirações de minha gente que, justas e numerosas, ainda esperam por mim para correspondê-las.
Entretanto, nada disso me faz sentir-me menor, impotente ou desmotivado em continuar lutando por ti, minha amada Esperantina.
Deus nos deu a primazia de grandes lições ao longo dos últimos quatro anos. Permitiu-nos assinar a autoria de grandes realizações e de compartilharmos um tempo onde a liberdade nos abraçou com intensidade e o amor ao próximo esteve em alta em todas as ações empreendidas.
Mas nem tudo são flores nos jardins da vida e, assim como as estações que alternam em ciclos distintos, a estação vigente, temperada com medo e dissabores, desrespeito e mentiras a perder de vista, insensibilidade e destruição, também haverá de ter seu fim, dando vez, naturalmente, ao despertar de dias ensolarados e conquistas altaneiras.
Obrigado Esperantina pelas aulas ministradas, pelo carinho externado e por todo o amor a mim dedicado.
Em meu retiro forçado irei me dedicar com grande esmero a aprimorar ainda mais minhas habilidades, alargar meus conhecimentos, domar minhas imperfeições e rever minha inocência primata para, num futuro muito próximo rever o comando que nos foi tomado à força, tratar as feridas e enfermidades do tempo presente e retomar os nossos sonhos a partir de onde foram violentados.
Que Deus abençoe Esperantina e que, em minha temporária e involuntária ausência, proteja os justos e os mais carentes de minha terra, oferecendo-lhes a perseverança e a força necessários para o enfrentamento deste tempo pestilento que se abateu sobre a cidade e nossa gente.
Em nome de Deus eu lhes asseguro que, pela vontade do Pai, retornarei no momento certo para a inevitável batalha final.
Não há dinheiro e nem quadrilha capazes de eternizar um estado de desordem e anular a supremacia constitucional a que uma nação tem direito.
Garanto que após esta longa, fria e aterrorizante noite o sol haverá de iluminar o despertar de uma nova e envolvente fase na história da terra da Boa Esperança.
"Que o caminho seja brando a teus pés, o vento sopre leve em teus ombros. Que o sol brilhe cálido sobre tua face, as chuvas caiam serenas em teus campos. E até que eu de novo te veja, que os Deuses te guardem nas palmas das Suas mãos"
Até o sol, amigos!
3 comentários:
Linda mensagem, quem te conhece sabe o quanto de emoção e verdade elas carregam nas entrelinhas...A vida da gente é feita de ciclos como as estações e há tempo para tudo, plantar, colher, sorrir, chorar...Vamos permanecer nesa terra que tão bem nos acolheu e a nossa casa é uma extensão da tua. Que Deus abençoe você, Evanne, Pablo e Antônio, e que essa nova fase possa ser repleta de conquistas. E estuda menino, quero você um advogado das causas impossíveis! Você mora no meu coração.FELIZ 2009 MAIS UMA VEZ...O ANO DAS CONQUISTAS! BJO NO CORAÇÃO
Seu amor por nós e pela cidade é reconhido hoje por todos, inclusive por aquele que em ti não votaram. Está agora muito claro pra todos que você era o cara, o prefeito amigo de verdade e que fez por essa cidade aquilo que jamais nenhum outro fará. Não se preocupe, colocaremos você de novo pra continuar o que não deixaram você concluir. Conte conosco e a cada dia com muito mais gente que está acordando do sono do maldito. Viva Santolia!!!!!!!!!!!!
Te amamos e reconhecemos tudo o que fez por nós. Seja candidato a deputado estadual, pois nas ruas de esperantina até quem te odiava hoje te jura voto eterno. Vá em frente sempre, só nunca deixe de lutar por nós, pois nós te amamos de verdade. Esperantina sem você é um zero a esquerda.
Postar um comentário