INCOMPETÊNCIA NA GESTÃO PÚBLICA

>> 26 de mai. de 2009





As notícias que chegam de Esperantina são as piores possíveis. Uma onda generalizada de corrupção e de quebras de regras legais absorveu a vida institucional da cidade.

Na prefeitura, o novo prefeito já deu provas à fartura de sua falta de compromisso com a cidade, ausência de comportamento legal e de respeito à Constituição Federal. Todos os procedimentos administrativos são pautados em falcatruas, notas frias, empenhos de obras e serviços inexistentes, burlando leis e ferindo e não poupando o erário.

O patrimônio público está sendo sangrado à luz do dia, sem que ninguém ou nada se oponha ao caminho dos incautos corruptos. São perigosos e frios, agem com tranqüilidade e mostram grande conhecimento de causa nos atos criminosos que enraízam sem cerimônia.

A cidade, enquanto isso, padece sem obras, sem serviços, sem conhecimento dos fatos. Apenas um sentimento coletivo e absolutamente visível de tristeza, decepção e aflição por não entender ou temer a verdade dos fatos que ora se sucedem.

A prestação de contas do município, guardado a sete chaves na Câmara Municipal da Cidade, com o flagrante propósito de não ser vista por populares ou pessoas ligadas a mim, foi-me disponibilizada, como é de direito a qualquer cidadão, por intermédio do TCE. As providências que urgem tamanhos absurdos e crimes são gigantescas, pois a máfia do Partido dos Trabalhadores deixa rastros aviltantes e inequívocos, como o pagamento a Construtora FM pelo asfalto já realizado e devidamente pago em minha gestão.

A folha de comissionados é uma aberração, nomes fictícios e a subtração de valores astronômicos do FUNDEB estão impressos de forma a ser interpretado até por um aluno do ensino fundamental.

Hoje tudo torna-se muito claro para todos. Minha gestão de obras progressistas, de inclusão social e de avanços inegáveis em todos os setores públicos ativos no município chamou a atenção de membros de várias quadrilhas especializadas em golpes na administração pública que, imaginando ser (pelo desempenho da minha gestão) a Prefeitura de Esperantina uma mina de ouro e de recursos ilimitados, um excelente alvo para seus desfalques e enriquecimento ilícito.

Quebraram a cara. O mundo de obras e serviços que mostrei ser possível só se deu por conta de um contigenciamento rigoroso das finanças públicas, planejamento austero das ações de governo e muito, mas muitos projetos que envolveram trabalho de profissionais competentes para se alavancar seus deferimentos pelos órgãos federais de concessão.

Hoje, sem projetos e sem trabalho, dividem como se aparta cotias em cativeiro, os parcos recursos do FPM/FUNDEB/ICMS, insuficientes quando aplicados dentro dos preceitos da legalidade e eficiência para cobrir a manutenção básica e vital da cidade e da malha administrativa.

A falta de preparo e de instrução dos atuais gestores beira a casta dos inconcludentes do já extinto Mobral. Só a título de ilustração da incompetência dilacerante desta gente, nem mesmo os quase 2 milhões de reais deixados em conta para a continuação do meu projeto de construção de unidades habitacionais, os 2.5 milhões deixados por mim para calçamentos urbanos e outras construções, recursos para conclusão de sistemas de abastecimentos d´água na zona rural junto à FUNASA, valores que ficaram em conta na CEF para conclusão da Rua Climatizada, mais de 500 mil reais em emendas parlamentares disponibilizadas para a conclusão do asfalto da Avenida Petrônio Portela e outros projetos com dinheiro disponível não menos importantes estão retornando aos cofres da União por perda de prazos e ausência de conhecimento técnico para continuidade dos projetos. Isso sem citar os 4, 3 milhões de reais os quais percorri todas as etapas do processo burocrático destinados às vítimas da enchente ainda de 2008. Tudo perdido. Prejuízos incalculáveis.

Ainda há tempo, e este tempo está nas mãos da Justiça Eleitoral em preservá-lo.

Sem inclinação para a concretização de sonhos coletivos e desrespeitosos que são com o país e suas cortes, raspam os cofres de maneira sórdida e desorganizada, deixando um rastro de fome, fim de programas sociais, desemprego, obras inacabadas e de uma cidade fadada à falência moral, cultural e econômica.

Que as instituições que de forma prematura e não profissional que colaboraram para este trágico fim possam, diante da clareza dos fatos, empreender esforços no julgamento das ações impetradas e à impetrar com o fim explícito de corrigir um grave erro desferido contra uma importante parte do Piauí: Esperantina.

1 comentários:

Anônimo 26/5/09 19:14  

Felipe Santolia.
Andei recebendo alguns e-mail de uma pessoa que se identificava sempre com este nome – Felipe Santolia.
Foram tantos e-mail que, mesmo atribulado de afazeres na redação, resolvi pesquisar sobre meu correspondente misterioso.
Trinta e sete anos, paulista, residente no longínquo Estado do Piauí, ex-missionário franciscano e blá-blá-blá...
Mas, data vênia, alguns aspectos da vida dele me chamaram a atenção ou, no mínimo, me aguçaram a minha famigerada curiosidade.
Ele é brasileiro diferente, pobre coitado. Acredita ainda nos sonhos de uma sociedade justa, onde os Poderes sejam honestos, protetores para com os bons e implacável quando diante dos maus. É um Marvel Reborn contemporâneo.
Chegou no Piauí e resolveu ajudar as pessoas simples daquele rincão. Em uma rádio na pequena cidade de Esperantina denunciou a corrupção dos coronéis locais à exaustão. Fez frito dos diabos ludibriantes e expôs às claras as feridas de um povo massacrado pela corrupção.
Foi pego por pistoleiros, crucificado vivo em uma árvore, foi feito réu em dezenas de processos onde seu crime era desmascarar autoridades desonestas, encarcerado por quatro vezes e eleito prefeito de Esperantina.
Mas os homens do colarinho branco do Piauí não aceitaram esta faceta do forasteiro paulista. Perseguiram o prefeito por todo o seu mandato, marcando no vermelho seus projetos, criando escândalos que ainda hoje rodam a rede e armando contra o Hobbin Wood tupiniquim toda sorte de arapucas e embaraços.
Vereadores se venderam, a imprensa chapa branca da terra de Torquato Neto exporam as vísceras do combatente como Tiradentes em partes pelos postes. Sofreu golpe, foi afastado do cargo, mas ainda assim o povo não te deixou.
Firme no propósito de fazer do Piauí um lugar de todos (será que o Lula patenteou?) partiu para a reeleição, o que foi por demais indigesto para os coronéis. Acionado do problema, o governador de lá, um rapaz com cara de índio, proclamou publicamente seu candidato a prefeito contra o tal do Santolia.
Os cofres do Estado foram abertos, suas torneiras arrancadas e o dinheiro público foi derramado como lavas vulcânicas que vão consumindo tudo o que vai encontrando pela frente.
Pobre coitado do paulista. Foi esmagado pela fúria da podridão que escraviza o Nordeste brasileiro.
Calou-se? Não. Reuniu amigos, juntou documentos, conseguiu coisas que até o diabo duvida. Pelo que entendi em seu blog, está tudo devidamente adormecido na gaveta da Justiça Eleitoral do Piauí.
Fiquei com pena de tudo o que vi e, confesso, nestes meus 54 anos de vida nunca havia percebido que o Brasil padece pela falta de homens como este Felipe Santolia.
Passe essa história para frente. Acho que é o mínimo que nós brasileiros podemos fazer quando nos deparamos com um grito de socorro dado pelo nosso próprio país.

José Serreira Mackenzzüo
São Paulo - Brasil

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Teresina, Piauí, Brazil
Olá! Sou estudante de Direito do Primeiro Período / Turma P. Meu nome é Felipe Santolia e tomei a iniciativa de inaugurar este espaço, uma sala de aula virtual, onde TODOS podem e devem publicar artigos, editoriais, vídeos, sugestões de leituras, dar publicidade à eventos e toda sorte de informações pertinentes ao nosso Curso e aos temas propostos pelos Mestres. O conteúdo a ser publicado deverá ser enviado para o e-mail do blog

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