UM GOVERNO QUE NÃO VALORIZA A VIDA

A Saúde, ao lado da Educação, está entre as prioridades de todo Governo que se preza.

Fui muito massacrado em meu tempo por cobranças que iam além, e muito, das condições do próprio município. E hoje, as pessoas que fartavam a mídia com escândalos envolvendo os setores da saúde pública, são exatamente aquelas escolhidas pelo filho da Dora para coordená-la.

E qual o resultado obtido até aqui?

O Centro Municipal de Saúde virou uma verdadeira esculhambação. Desde que seqüestraram meu mandato, no dia 30 de outubro do ano passado, nunca mais populares tiveram acesso a medicamentos e exames.

Mulheres parturientes (à espera de bebês) já não fazem mais o pré-natal com os elementos mais importantes para a vida delas e dos bebês que vão nascer: exames, medicamentos (sulfato ferroso e outros). como o foi durante meus quatro anos de governo.
O filho da Dora está tratando, e isso é público e notório, os pacientes e parturientes esperantinenses com o mesmo afeto com que tratou sua mãe durante os 20 anos em que adoeceu, passou fome e privações, ou seja, AFETO ALGUM.

Ainda do seqüestro do meu mandato, entreguei a Secretaria Municipal de Saúde com 8 equipes completas do PSF em funcionamento. E hoje? Até semana passada só haviam 3 médicos, hoje talvez nem isso.

Mas qual resultado deveríamos esperar diante do quadro de gerenciamento montado pelo filho da Dora? Contrabandistas de Citrotec (medicamento vendido para assassinar crianças no ventre da mãe) dão as cartas em um lugar onde ele deveria estar sendo combatido e não obedecido.

A principal coordenação é entregue na mão de um agente de saúde (Dogival) que sempre enrolou no exercício de sua função, mostrando absoluta incompetência e sempre pautado na ilegalidade do exercício da função (acumula, mesmo condenado, mais de um cargo no município) e por ai vai.

Você sabe como se compõe os recursos da Farmácia Básica? Esta que está com as prateleiras vazias e colocando na longa fila da morte diabéticos, hipertensos e vítimas de outras patologias não menos graves?
Pois os recursos para a compra de medicamentos funciona da seguinte forma: 50% é bancado pelo Governo Federal, 25% pelo Governo do Estado e os outros 25% pela Prefeitura.

Fui Prefeito por 46 meses e, durante todo este período o Governo Federal sempre depositou a sua cota (50%). Por uma questão de perseguição política e de ação criminosa do Governo Wellington Dias contra o Governo Felipe Santolia, o Estado NUNCA depositou uma única cota sequer das 46 devidas.

Todos os meses eu bancava a parte que cabia ao município e a parte que cabia ao Estado. E não é só isso! Como todos são conhecedores de minha generosidade para com os tormentos do povo de Esperantina, sempre empreendi gastos bem além dos 50% estabelecidos pela Lei (25% do Estado e 25% do Município).

E não parava por ai. Além de medicamentos, despendia todos os meses uma pequena fortuna com passagens terrestres para dezenas de pessoas em tratamento em Teresina, pagava hospedagem, custeava exames de todos os preços e em todas as áreas e, não raramente, salvava vidas arcando com despesas enormes de cirurgias as mais diversas.

Quantas vezes o caso era tão grave que necessitava de viagens para outros grandes centros a exemplo de Brasília, São Paulo e Fortaleza? Nestes momentos eu era mais que Prefeito, agia como um pai que luta até a última consequência pela vida de seu filho. Enviava os pacientes de avião e checava pessoalmente cada detalhe de sua estadia distante da família e da cidade (médicos, clínicas, hospitais, hospedagem, translado, manutenção, etc).

Fico muito triste de ver aqueles que jogaram meu nome na lama, com mentiras e obscenidades, administrarem minha cidade e baterem a porta na cara de quem os elegeu.

Que Deus abençoe Esperantina e dê saúde a nossa gente!