O CASAMENTO DA SANTA COM O DIABO
>> 10 de mar. de 2009

Hoje, ao acordar e olhar para meus e-mails (recebo vários relatórios diários de Esperantina) fui tomado de uma sensação exclusiva dos profetas: me senti o próprio Nostradamus.
Me lembrei da passeata hipócrita realizada pelo hipócrita do Padre Ladislau em 2005. Estava disposto a acabar com as diferenças entre a Prefeitura e a Igreja Católica de Esperantina, pois ainda acreditava naquela época que os padres da cidade eram sérios e tementes a Deus, e não uns picaretas e pedófilos fantasiados de religiosos como descobri depois.
Chamei todos os meus secretários e viramos a noite preparando um farto e gostoso café da manhã para ser servido, com música ao vivo e muita alegria, aos passeantes do Primeiro de Maio. Preparei um belo discurso e, o principal, o anúncio que faria na porta da Prefeitura do primeiro aumento salarial do meu Governo. Iria anunciar o salário mínimo maior que o nacional e um avanço histórico para os salários dos professores.
E eis que lá se vem a passeata. Puxando o coro um grupo de picaretinhas e de larga ficha criminosa de ilícitos cometidos contra o povo, as instituições e à própria Igreja. Entre eles conhecidos discípulos da mentira como Ladislau, Maurício Costa, Edmilson do PT, Santana, Vilma, Luis Ana e outros cachorros e leprosos imorais dos quais não me recordo o nome.
Virei-me para o Joãozinho dos Teclados e pedi:
_ “Moço, toque ai aquela música que eles gostam. Caminhando e cantando e seguindo a canção, vamos todos ...”
Antes mesmo de chegarem à Prefeitura já vinham com pedras nas mãos e pedaços de paus suspensos no ar, deferindo palavrões, chingamentos contra mim e o Governo (tinha acabado de assumir faziam quatro meses) e exibindo faixas com frases provocativas e carregadas de ódio e violência. Uma tristeza!
Firme no meu propósito de costurar a paz, fiz vista grossa e ouvido de mercador. Dizia baixinho para mim mesmo: calma Santolia, Deus espera de você uma atitude nobre, humilde. Mantenha a serenidade e obterá do Senhor forças e proteção.
Ouvi a voz do meu coração e sorri com amabilidade para toda aquela situação...
Ao pararem com seus carros de som na frente da Prefeitura, uma imagem desgraçada de decepcionante me chamou a atenção: em cima do trator do Sindicato dos Trabalhadores Rurais um professor de nome Jeremias (que sofre de sérias perturbações mentais) vestido ridiculamente de diabo numa alusão à minha pessoa e, logo na frente do veículo, a imagem verdadeira da padroeira da cidade – Nossa Senhora da Boa Esperança – retirada do altar da Igreja Matriz e suspensa no andor. Quando me viu, o professor de baixo desenvolvimento mental ficou louco, começou a pular como um retardado e a gesticular desatinadamente como um esquizofrênico. O diabo, a santa logo abaixo e o padre herege à frente.
Nossa... O que eu mais queria naquele momento era não estar mais ali, assistindo aquela cena absurda e de vergonhosa promiscuidade que me fez sentir vergonha de ser católico. Lembro-me de ter fechado os olhos por alguns instantes como que na esperança de ao abri-los novamente constatar que toda aquela imundice havia sido apenas uma ilusão, algo irreal, imaginário.
Mas não. O professor estava mesmo dentro de uma malha vermelha, segurando com as mãos e chacoalhando o seu genital para mim, tendo a Santa Padroeira como testemunha e o padre comedor de criancinhas puxando o aplauso de outros ignorantes...
São momentos como esse que sinto um enorme orgulho de mim. Da formação religiosa que tive, da educação oferecida a mim pelos meus pais e dos conceitos sobre tolerância e piedade que consolidei ao longo da vida.
Aguentei a toda aquela violência calado, sem ser deselegante ou deixar claro minha contrariedade e decepção. Fingi que nada via. Procurei, enquanto latiam agressões no microfone, focar minha atenção em outros detalhes, como no olhar de uma criança que tinha seus cabelos amarrados por uma fita amarela e nos pés das pessoas, contando o número de passeantes calçando chinelos, quantos sapatos ou o número de tênis...
Percorria meu olhar por esses bobos detalhes enquanto esperava a hora de falar. Já havia decidido que nem faria mais meu discurso, com tanto amor e cuidado preparado. Quando me dessem o microfone os cumprimentaria com respeito, anunciaria os aumentos salariais e os convidaria para tomar o café da manhã com suco de polpa de várias frutas, pão com carne moída e molho de tomate e outras guloseimas preparadas com muito amor...
Mais uma vez fui feito de idiota pelo PT de Esperantina. Falaram, xingaram, disseram obscenidades a meu respeito, destilaram mentiras e, odiados pela falta de reação negativa ou agressiva de minha parte, quando ensaiaram me entregar o microfone o então coordenador da Kolping – Santana (hoje secretário municipal de Administração de Esperantina) pulou nas minhas costas e desferiu contra mim, de graça, do nada, sem motivação alguma para aquilo, um soco que pegou de cheio na minha nuca...
Tudo devidamente filmado por várias câmeras de cinegrafistas presentes ao evento.
Hoje, quatro anos depois, assisto a este mesmo grupo governar Esperantina. Ouço as reclamações, o desastre administrativo presente em todas as áreas e secretarias e me ponho a pensar...
O que mais poderíamos esperar do governo de pessoas que, num passado recente, foram os responsáveis pelo casamento da Santa e do Diabo?
4 comentários:
ESTA EDUCAÇÃO Q RECEBEU DE SEUS PAIS NÃ VALEU NADA, POIS OS MESMO PARECEM Q NÃO SOUBERAM EDUCAR UM SER HUMANO Q NÃ MEDE AS PALAVRAS QUANTO AO SEU PÚBLICO, NA QUAL ACRECITO EU, Q EXISTAM CRIANÇAS.
VC NÃ PASSE DE UM BABACA Q NÃ SABE PERDER, PRINCIPALMENTE SE FOR P/ O GRANDE PT.
CHORA + MEU EX
Sem comentários. (Risos).
rsrsrsrsr, não gosto nem de me trocar com pessoas doidas como esse anônimo ai, mas vou abrir uma exceção, como não tem nome vou lhe da um, DOIDO rssrs esse é o seu nome.
Amigo doido se existia criança, o errado não acha que é o PT da passeata? Porque por favor, né? Lembro muito bem da baixaria que eles fizeram nesse dia, com palavrões, gestos imundos incentivando a violência e fora tantas outras coisas, que é de pratica desse PT aqui de Esperantina. Quanto ao Santolia não saber perder, acho que o nome que lhe dei foi correto. Você mora em Esperantina é? Tem certeza que o Chico Antonio ganhou as eleições pelas propostas de trabalho dele? Hahahahaha acho que ninguém que ame uma cidade e seu povo como ele ama Esperantina, ver ela não ganhada, mas sim tomada do povo de uma forma absurda, ele sabendo que vocês do PT nunca passou em nem um momento na cabeças de vocês fazer o bem em nossa cidade, é claro que se indignar é perdoado...
E olha que Deus é justo e a justiça ta sendo investigada, rsrsrsrs cuidado porque quem pode chorar são vocês...
O padre é um safado, e esse atual também. Vai ter micareta. O que ele vai dizer na missa agora? Vai vender abadá na hora da homilia?
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