PORQUE TANTO ÓDIO POR ESPERANTINA?

>> 5 de abr. de 2009


Por mais que esteja distante da cidade de Esperantina, todos os dias chegam até mim um número cada vez crescente de gritos, clamores e denúncias da destruição em massa promovida pelo PT em todos os setores em que atua a prefeitura.

Assim como ratos e outros caudilhos pestilentos, essa quadrilha de malfeitores iniciou desde a campanha até a posse um violento e translocado tempo de crimes e barbáries, ferindo de morte a democracia e debochando porcamente do Poder Judiciário.

Incineraram a Constituição Federal, não permitiram a presença do Pleito Legal e Eleitoral e, na sequência, anteciparam por via de Golpe em 90 dias o controle sob o Poder Executivo, este tomado de assalto e com a cumplicidade e anuência da Câmara Municipal e da grande imprensa.

Ainda assim, desnudo de mágoas e ou paixões, faço aqui o registro da minha grande decepção. Esperava verdadeiramente que todo este massacre sanguinolento do qual fui vítima, e com o exílio eleito por mim próprio em Teresina, tudo fosse se harmonizar como ao final de um grande surto psicótico. Que o PT algoz, diante da imunda conquista que empreendeu, retomasse o equilíbrio emocional e mostrasse talento, competência e soluções de grande nível para os milhares de problemas que durante o longo surto criticavam.

Pensei comigo...

Levando em conta os avanços fantásticos que deixei na Educação, os ajustes finais feitos por mim na Saúde, os resgates que fiz como prefeito junto à história da cidade, a alto estima dos moradores, a alegria contagiante que despertei ao longo de todo o ano na juventude, o fantástico projeto Minha Casa, Meu Amor, os calçamentos a perder de vista, a realização do sonho que parecia impossível – uma Universidade Municipal, festas extremamente grandiosas e profissionais, as fenomenais ações de modernização das associações e comunidades rurais, a crença depositada no comércio local e em cada esperantinense de forma personalizada e verdadeiramente comprometida...

Pensei que tudo o que fiz no âmbito da liberdade, pois sei que arranquei durante quatro anos todo o medo e sentimento de covardia que Esperantina nutria na alma, o respeito à cidade e ao povo, a beleza de grandes obras como as praças, teatro, Felipão, Coliseu, biblioteca, Anexo, Centro de Zoonose e tantas outras maravilhas que meu sentimento de amizade pelo povo da cidade me inspirou a construir...

Pensei que herdando de mim tantas obras e conquistas, além de mais de um milhão de reais fartamente distribuídos em todas as contas e fundos... Pensei que com todo o império que herdaram de mim, Felipe Santolia, eles fossem dar continuidade a um grande governo, aproveitariam toda a força e poder que tem o Governo do Estado e fariam uma verdadeira revolução em Esperantina e na vida de todas as nossas famílias...
Eu tinha isso como certo!

E qual não é minha decepção ao constatar, junto com toda a cidade, inclusive com os próprios eleitores que neles votaram, que o PT é A MAIOR FRAUDE POLÍTICA E HUMANA da história de Esperantina.

Acabaram com a Educação, transformaram professores e servidores públicos de um modo geral em pessoas sem dignidade, sem voz, sem direitos, com parte de seus salários assaltados sem nenhum amparo legal. Pressionaram tanto o funcionalismo público que incutiu neles o medo, transformando-os em agentes fracassados, rastejantes e sem uma história de dignidade para o orgulho de seus próprios filhos e familiares.

O PT comprou o Sindicato dos Servidores Públicos, distribuiu contracheques e migalhas para uma meia dúzia de picaretas que se fingem de imprensa e radialistas, quando na verdade não passam de doentes e desprezíveis lixos humanos, esfregou a cara de vários professores num monte de estrume fedido quando ignorou o direito adquirido expulsando-os da zona urbana e batendo suas carteiras em roubos individuais que chegaram a 170 reais em um único contracheque.

Já destruiu fontes, a cidade vive no escuro, jovens são humilhados pela polícia comandada por eles, a Saúde está de portas fechadas, o Estado levou uma grande fatia dos alunos, estão dando calotes gigantescos em carros alugados, incharam a máquina distribuindo contracheques para centenas de apaniguados que passam o dia pelos corredores de braços cruzados e sem uma lotação que os justifique...

Acabou com a qualidade da merenda escolar e condenou a cidade à escuridão dos bairros e a sujeira parecida com a sujeira que eles possuem dentro de suas mentes doentias. Lavradores tem dificuldade de acesso à cidade pela perseguição instalada nas linhas, barraqueiros e beneficiários de pontos públicos se desesperam diante das taxas e impostos abusivos. No comércio a crise se alastra numa velocidade assustadora. Dos quase dois milhões de reais que entram todos os meses nas contas da prefeitura quase tudo está evaporando por janelas abertas longe da cidade e às escondidas do povo.

Um absurdo de carros de fora são vistos todos os dias na cidade. Pessoas estranhas e que só conversam entre elas transitam nos corredores agora desertos e sombrios entrando e saindo dos gabinetes ocupados pelo auto comando do PT. Reuniões secretas, acordos e conchaves envolvendo grandes somas em dinheiro são costurados à portas fechadas. Ninguém os vê, as obras e serviços não aparecem, o roço da Semana Santa foi esquartejado e jogado para as cobras, aumentam as filas de pessoas à meses sem pagamento, fornecedores aparecem para cobrar por vendas de produtos que ninguém testemunha a existência...

Tudo está sendo destruído, acabado...

Uma ditadura perigosa e um governo turvo e de grande desnorteio está levando Esperantina à prejuízos incalculáveis e à noites longas e tenebrosas!

2 comentários:

ELZE JANE 6/4/09 12:41  

ESTUDANDO INTERPRETAÇÃO DE TEXTO ENCONTREI ESSA POESIA E, NAÕ SEI PORQUE ME LEMBREI DE VOCÊ! AÍ ESTÁ, É DE RICARDO ALBERTY...

A CASA FEITA DE SONHO
LEVE COMO UMA PLUMA,
ALTA COMO UMA TORRE,
QUENTE COMO UM NINHO
E DOCE COMO O MEL.

ASSIM IMAGINEI DESDE PEQUENO A MINHA CASA...

MAIS TARDE, QUANDO ME ENCONTREI SÓ NO MUNDO, COMO NÃO TINHA DINHEIRO, RESOLVÍ CONSTRUÍ-LA COM AS PRÓPRIAS MÃOS. fIZ PRIMEIRO A MINHA CASA DE PAPEL, QUE É UM MATERIAL BARATO.

ASSIM QUE FICOU PRONTA, VIERAM TODOS OS VENTOS DA TERRA E LEVARAM A MINHA CASA DE PAPEL, LEVE COMO UMA PLUMA...

FIQUEI SEM CASA, MAS NÃO DESISTI. E FIZ A MINHA CASA À BEIRA-MAR, COM AREIA DA PRAIS, QUE É UM MATERIAL BARATO.

MAL ESTAVA PRONTA, VIERAM TODAS AS MARÉS DO MUNDO E LEVARAM A MINHA CASA DE AREIA, ALTA COMO UMA TORRE...

TIVE VONTADE DE DESISTIR, MAS EU PRECISAVA DE UMA CASA, E SOBRETUDO NÃO PODIA ABANDONAR O MEU SONHO.

E RESOLVÍ FAZER A MINHA CASA DE MADEIRA, QUE É UM MATERIAL BARATO. CORTEI-A DOS BOSQUES COM AS MINHAS PRÓPRIAS MÃOS! FICOU LINDA!...ESCONDIDA ENTRE A FOLHAGEM.

MAS AINDA MAL A TINHA TERMINADO, VIERAM TODOS OS FOGOS DO CÉU E QUEIMARAM A MINHA CASA DE MADEIRA, QUENTE COMO UM NINHO...

CHOREI SOBRE AS CINZAS, COMO SE CHORA UMA PESSOA QUERIDA QUE MORREU.

MAS, MESMO ASSIM, NÃO DESISTI.E RESOLVÍ FAZER A MINHA CASA DE AÇÚCAR...

MAS O AÇÚCAR NÃO É UM MATERIAL BARATO! NÃO É.

MAS EU PRECISAVA DE UMA CASA, E SOBRETUDO NÃO PODIA ABANDONAR O MEU SONHO...

TRABALHEI, LUTEI, PASSEI FOME, PARA JUNTAR O AÇÚCAR SUFICIENTE...

E QUANDO A MINHA CASA ESTAVA PRONTA - ERAM DE AÇÚCAR AS PAREDES, O CHÃO, O TETO, OS MÓVEIS, AS PORTAS E AS JANELAS - E VIERAM TODOS OS BICHOS DA TERRA E DEVORARAM A MINHA CASA DE AÇÚCAR, DOCE COMO O MEL...

FIQUEI SEM CASA. E DESISTI DE CONSTRUÍ-LA COM AS PRÓPRIAS MÃOS...

PERGUNTARAM-ME ONDE MORO...ONDE MORO EU?

SEI LÁ!...VOU PELO MUNDO, AQUI, ALÉM DO BOSQUE, À BEIRA-MAR...

PERGUNTARAM-ME SE NÃO TENHO CASA...TENHO SIM! EU PODIA LÁ ABANDONAR O MEU SONHO!...

RESOLVÍ IMAGINÁ-LA.NUM LUGAR ONDE NÃO CHEGA O VENTO, NEM O MAR, NEM O FOGO, NEM OS BICHOS DA TERRA.

FIZ A MINHA CASA COM O MEU PRÓPRIO SONHO.

FICOU LINDA!

LEVE COMO UMA PLUMA, ALTA COMO UMA TORRE, QUENTE COMO UM NINHO
E DOCE COMO O MEL...

BEIJO NO CORAÇÃO QUERIDO!

GilsonAndrade.blogspot.com 24/4/09 23:42  

cara,gostei do teu blog/visite o meu gilsonandrade.blogspot.com

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