ESTOU DE VOLTA!!!
>> 10 de mai. de 2009
O GRANDE DILÚVIO – PARTE 1
A enchente do ano passado, a qual em regime local denominamos de “O DILÚVIO”, foi a maior catástrofe que Esperantina viveu desde os idos do século passado. Enchente, desabrigados, casas com apenas os telhados para fora d´água eram para nós, até então, uma imagem surreal, algo possível apenas nos canais de televisão, uma realidade distante da nossa e impossível de acontecer. O Rio Longá, com suas águas calmas e serenas, tragar a cidade em um momento de fúria? Improvável, inimaginável.
E assim como em um pesadelo, quando coisas estranhas e absolutamente fora da realidade tomam corpo e ganham vida e movimentos, fomos acordados no meio da noite com as “tranqüilas e inofensivas” águas do Rio Longá invadindo com uma fúria indetível nossas casas, estabelecimentos comerciais e prédios públicos. Assim como um tsunami que destrói tudo o que vai encontrando pela frente, o rio mudou seu curso para dentro da cidade e promovendo toda sorte de miséria e violência que uma enchente pode prover.
Foram nove dias que se arrastaram com o peso de séculos... O rio subiu 9,82 metros acima do seu nível normal, levando suas águas para além de seus arredores à centenas de metros. Além dos bairros ribeirinhos ( Batista de Amorim, Matadouro, Pedreira e Nova Esperança) as águas avançaram impiedosamente sobre boa parte do centro da cidade causando, além dos usuais prejuízos às áreas residenciais, um transtorno à economia da cidade quando da invasão e destruição de lojas e comércios locais.
Politicamente, a tragédia não poderia ter acontecido em momento pior na minha vida pública. A enchente, vivida na primeira quinzena do mês de abril do ano passado, manifestou-se a cerca de menos de três meses do início do processo eleitoral, o qual, até aquela altura, estava eu disposto terminantemente a não participar como candidato à reeleição. Estava profundamente desestimulado em função da violência generalizada de grupos adversários contra minha pessoa e as muitas ações empreendedoras de meu governo.
A Câmara Municipal, naquele momento, atingia seu grau mais elevado de dissimulação, corrupção e extorsão contra o Executivo. Envolvidos em uma trama criminosa com o vice-prefeito e devidamente patrocinados pelo então secretário de Estado – Francisco Antonio (pré-candidato à prefeito de Esperantina) os vereadores, em quase sua totalidade, batiam quase que diariamente à porta do meu gabinete com propostas indecorosas, promíscuas e que envolviam valores exorbitantes, sempre tentando me acuar com ameaças de afastamento do meu cargo e posterior cassação.
O grupo, sempre liderado pelo presidente da casa, Pedro Ribeiro (homem público de escrúpulo e caráter algum) e pelo primeiro secretário da Mesa, vereador Gilber Chaves (o mais notório picareta e golpista que a vida pública de Esperantina já produziu) vivia me ameaçando às claras, tornando meus dias tensos, minha vida administrativa cheia de armadilhas e remetendo-me a uma situação de angústia crônica. Andava, verdadeiramente, descrente da honra, da ética e do próprio ser humano.
Paralelo a este estado latente de tentativas seqüenciadas de extorsão, vivia outros dramas, não menos graves e de irreparável lesão à minha história de vida e de lutas incessantes por Esperantina e sua gente.
O Governo do Estado, na pessoa do próprio governador e de seus principais aliados, declaram abertamente guerra contra mim, minha administração e de flagrante boicote a todos os meus projetos e ações governamentais. Wellington Dias batia na mesa e dizia que eleger seu secretário de Estado Francisco Antonio era uma questão pessoal, uma vontade do governante e do político, decretando verbalmente que a Prefeitura de Esperantina teria, a qualquer preço, que ser incorporada ao latifúndio político do Partido dos Trabalhadores no Estado do Piauí. Diante da inadmissibilidade de uma derrota eleitoral, um batalhão de força da mais alta elite palaciana foi destacada pessoalmente pelo governador a dar suporte e logística à eleição do candidato à prefeito Francisco Antonio. E no caminho a ser percorrido todos as cartas deveriam ser usadas. Diante das porteiras abertas pelo próprio alcaide, toda espécie de crime foi registrada para a ascensão do PT ao poder em Esperantina. Extorsões, coações, distribuição graciosa de mais de 600 contra-cheques à pessoas com potencial de votos, campanhas maciças de difamação contra mim em rádios, jornais, televisões e portais, uso de todos os órgãos governamentais como máquina de favorecimento e também de repreendas para o sufrágio de eleitores.
A parte mais sórdida da história coube ao próprio candidato à prefeitura – Francisco Antonio de Sousa, vulgo “Chico Preto”. Com talonários assinados em branco pelo próprio governador Wellington Dias, o rapazinho se lançou a escrever uma história recheada de criminalidade e arbítrios lascivos. Agindo desvairadamente, pois blindado pelo Governo do Estado passou a se sentir acima da Lei e da própria Justiça, o moleque que até então só havia se aventurado à pequenos crimes envolvendo compras e pequenas obras sobre as quais costumeiramente lucrava com comissões em seu tempo no Palácio de Karnak, se transformou num potencial agente de corrupção pública e eleitoral. Passou a patrocinar entre membros do Judiciário Piauíense uma imagem negativa minha, comprou dezenas de lideranças políticas da cidade, arregimentou duas das três emissoras de rádios locais, distribuiu computadores e contra-cheques para comunicadores da cidade e, sempre em nome do Governo Estadual, deu início a uma série de obras públicas fraudulentas e sem nenhum procedimento legal ou licitatório.
E foi neste contexto de violência, agressões, criminalidade e extorsões que enfrentei o maior desafio de toda a minha vida: o Dilúvio de 2008.
A enchente do ano passado, a qual em regime local denominamos de “O DILÚVIO”, foi a maior catástrofe que Esperantina viveu desde os idos do século passado. Enchente, desabrigados, casas com apenas os telhados para fora d´água eram para nós, até então, uma imagem surreal, algo possível apenas nos canais de televisão, uma realidade distante da nossa e impossível de acontecer. O Rio Longá, com suas águas calmas e serenas, tragar a cidade em um momento de fúria? Improvável, inimaginável.
E assim como em um pesadelo, quando coisas estranhas e absolutamente fora da realidade tomam corpo e ganham vida e movimentos, fomos acordados no meio da noite com as “tranqüilas e inofensivas” águas do Rio Longá invadindo com uma fúria indetível nossas casas, estabelecimentos comerciais e prédios públicos. Assim como um tsunami que destrói tudo o que vai encontrando pela frente, o rio mudou seu curso para dentro da cidade e promovendo toda sorte de miséria e violência que uma enchente pode prover.
Foram nove dias que se arrastaram com o peso de séculos... O rio subiu 9,82 metros acima do seu nível normal, levando suas águas para além de seus arredores à centenas de metros. Além dos bairros ribeirinhos ( Batista de Amorim, Matadouro, Pedreira e Nova Esperança) as águas avançaram impiedosamente sobre boa parte do centro da cidade causando, além dos usuais prejuízos às áreas residenciais, um transtorno à economia da cidade quando da invasão e destruição de lojas e comércios locais.
Politicamente, a tragédia não poderia ter acontecido em momento pior na minha vida pública. A enchente, vivida na primeira quinzena do mês de abril do ano passado, manifestou-se a cerca de menos de três meses do início do processo eleitoral, o qual, até aquela altura, estava eu disposto terminantemente a não participar como candidato à reeleição. Estava profundamente desestimulado em função da violência generalizada de grupos adversários contra minha pessoa e as muitas ações empreendedoras de meu governo.
A Câmara Municipal, naquele momento, atingia seu grau mais elevado de dissimulação, corrupção e extorsão contra o Executivo. Envolvidos em uma trama criminosa com o vice-prefeito e devidamente patrocinados pelo então secretário de Estado – Francisco Antonio (pré-candidato à prefeito de Esperantina) os vereadores, em quase sua totalidade, batiam quase que diariamente à porta do meu gabinete com propostas indecorosas, promíscuas e que envolviam valores exorbitantes, sempre tentando me acuar com ameaças de afastamento do meu cargo e posterior cassação.
O grupo, sempre liderado pelo presidente da casa, Pedro Ribeiro (homem público de escrúpulo e caráter algum) e pelo primeiro secretário da Mesa, vereador Gilber Chaves (o mais notório picareta e golpista que a vida pública de Esperantina já produziu) vivia me ameaçando às claras, tornando meus dias tensos, minha vida administrativa cheia de armadilhas e remetendo-me a uma situação de angústia crônica. Andava, verdadeiramente, descrente da honra, da ética e do próprio ser humano.
Paralelo a este estado latente de tentativas seqüenciadas de extorsão, vivia outros dramas, não menos graves e de irreparável lesão à minha história de vida e de lutas incessantes por Esperantina e sua gente.
O Governo do Estado, na pessoa do próprio governador e de seus principais aliados, declaram abertamente guerra contra mim, minha administração e de flagrante boicote a todos os meus projetos e ações governamentais. Wellington Dias batia na mesa e dizia que eleger seu secretário de Estado Francisco Antonio era uma questão pessoal, uma vontade do governante e do político, decretando verbalmente que a Prefeitura de Esperantina teria, a qualquer preço, que ser incorporada ao latifúndio político do Partido dos Trabalhadores no Estado do Piauí. Diante da inadmissibilidade de uma derrota eleitoral, um batalhão de força da mais alta elite palaciana foi destacada pessoalmente pelo governador a dar suporte e logística à eleição do candidato à prefeito Francisco Antonio. E no caminho a ser percorrido todos as cartas deveriam ser usadas. Diante das porteiras abertas pelo próprio alcaide, toda espécie de crime foi registrada para a ascensão do PT ao poder em Esperantina. Extorsões, coações, distribuição graciosa de mais de 600 contra-cheques à pessoas com potencial de votos, campanhas maciças de difamação contra mim em rádios, jornais, televisões e portais, uso de todos os órgãos governamentais como máquina de favorecimento e também de repreendas para o sufrágio de eleitores.
A parte mais sórdida da história coube ao próprio candidato à prefeitura – Francisco Antonio de Sousa, vulgo “Chico Preto”. Com talonários assinados em branco pelo próprio governador Wellington Dias, o rapazinho se lançou a escrever uma história recheada de criminalidade e arbítrios lascivos. Agindo desvairadamente, pois blindado pelo Governo do Estado passou a se sentir acima da Lei e da própria Justiça, o moleque que até então só havia se aventurado à pequenos crimes envolvendo compras e pequenas obras sobre as quais costumeiramente lucrava com comissões em seu tempo no Palácio de Karnak, se transformou num potencial agente de corrupção pública e eleitoral. Passou a patrocinar entre membros do Judiciário Piauíense uma imagem negativa minha, comprou dezenas de lideranças políticas da cidade, arregimentou duas das três emissoras de rádios locais, distribuiu computadores e contra-cheques para comunicadores da cidade e, sempre em nome do Governo Estadual, deu início a uma série de obras públicas fraudulentas e sem nenhum procedimento legal ou licitatório.
E foi neste contexto de violência, agressões, criminalidade e extorsões que enfrentei o maior desafio de toda a minha vida: o Dilúvio de 2008.
3 comentários:
BOM TER VC DE VOLTA AO BLOG... TUA AUSÊNCIA E SILÊNCIO FORAM PERTURBADORES.DAQUÍ DO MARANHÃO SÓ SAUDADES DA TERRA DA BOA ESPERANÇA E DE VCS. BJOS
Felipe, você é um verdadeiro homem, não se curva diante da perversidade do Partido dos Traidores.Não se cale, és a voz que clama no deserto que hoje assola Esperantina com uma ditadura perversa, doentia e covarde.Continue, pois se você morreu como diziam eles, o povo o resussitará para a vida eterna em Esperantina.
Santolia,
A cena se repete com as mesmas vítimas, os mesmos telespectadores e outros atores. Atores estes sem sensibilidade, humildade e espírito de humanidade, haja visto a briga que ocorre atualmente entre doutor e graduado por conta da liberação de prédio público para abrigar as vítimas, razão que leva o próprio povo tirar suas conclusões. Conclusões que incomoda aqueles que hoje governam e os que fazem a mídia com propagandas enganosas. Mídia essa bastante procupada em confundir a mente dos esperantineneses cujo objetivo é tirar a atenção do foco do não atendimento integral às víatimas desabrigadas. Para isso fazem um paralelo de comparações entre a defesa civil do ano passado e esse ano, enfocando desoarganização para a gestão antrior. Ora! ora! Todo mundo sabe e deve lembrar. O PT tomou a defesa civil do Executivo ano passado. Se tinha desorganização eram vocês mesmos a defesa civil! Falar mal da gestão anterior não vai mudar o sentimento daqueles que vivenciaram e vivenciam hoje a assitência diante dessa situação. Trabalhe, o mérito de julgar é somento do povo.
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