LOBOS EM PELES DE CORDEIRO - CAPÍTULO 2
>> 23 de nov. de 2008
No primeiro capítulo de nossa blog novela da vida real, você conheceu o plano do Palácio de Karnak para vencer as eleições em Esperantina, um pouco da história de Chico Antonio e o seu desprezo pela própria família e as denúncias feitas por Themístocles Filho e Robert Rios sobre a corrupção eleitoral que o governador Wellington Dias promoveu em nossa cidade visando a eleição do Chico – seu ajudante de ordens número 1 e o mais eficiente carrega pastas do governador.No ar: Lobos em Peles de Cordeiro – Capítulo 2 !

O BERÇO QUE ME EMBALOU.
Nasci em Guaratinguetá, uma bela cidade do Vale do Paraíba (Estado de São Paulo) no dia 27 de novembro de 1971.
Meu pai, um mineiro dos melhores: trabalhador, honesto e dono de um humor cativante e inteligente. Generoso e avesso à mentiras e crueldades, sempre nos ensinou a amar as pessoas como elas são, aceitando-as em suas limitações e dando-lhes créditos na esperança de que estas um dia venham a acertar.
Minha mãe um exemplo a ser seguido na difícil arte de amar e educar. Filha de imigrantes italianos tem o espírito das formigas (trabalha sem cessar) e um coração que falta não caber dentro dela de tanta generosidade e afeto pelo mundo e sua gente. Não me lembro de tê-la vista uma única vez sequer chorar suas fraquezas ou deprimir-se diante dos infortúnios da vida. De sua boca somente palavras de ânimo, de amor, de esperança de que na vida tudo passa, tudo se contorna, tudo se reconstrói.
E foi neste ambiente de profundo saber, de grande religiosidade e inesgotável respeito pela vida e pelo próximo que cresci, estudei e aprendi a ser o que hoje sou: um homem que mesmo ferido em sua dignidade e atropelado em seus direitos respira a vida em magnitude e enfrenta os dissabores com honradez e coragem.
Estava no segundo ano do ensino médio, cursando técnico em Telecomunicações. Era aluno interno da mais conceituada escola mineira na área, mantida e administrada pelos padres franceses da Ordem Betarramita no Brasil. Localizada em cima de uma colina na bela e paradisíaca cidade de Passa Quatro (sul de Minas Gerais), seu conjunto arquitetônico inglês datava do fim do século XIX e compunha um cenário misterioso, que inspirava os moradores locais nas mais diversas áreas. A escola, não raras vezes, era tema de músicas, poemas e, em função de suas dependências fechadas ao público externo e monumental em suas dimensões, personagem entre os populares em histórias que iam de padres envolvidos com a máfia até aparições de fantasmas e outras estórias do gênero. Com tudo isso, era muito divertido, além de nobre, aprender com a metodologia francesa de ensino.
Até então, e o ano no calendário colado atrás da porta do quarto marcava 1990, eu nunca havia me interessado ou sequer conhecido a região nordeste brasileira.
Aos finais de semana, quando não obtínhamos permissão para irmos para a casa de nossos pais, e isso se dava em razão de alguma nota baixa nos exames periódicos ou por algum ato de indisciplina, ficávamos na escola submetidos à aulas de reforço, trabalhos braçais agrícolas e encontros vocacionais. Para mim, quando isso acontecia, confesso que não era tão ruim assim, afinal poucos foram os finais de semana que não tive minha saída autorizada pelo padre administrador.
E foi num destes finais de semana que, durante um encontro vocacional, externei ao mediador o meu desejo, não de ser padre, mas de servir como missionário em países pobres, à exemplo dos africanos. Narrei-lhe a angústia que carregava na alma ao ver fotos e documentários daquelas pessoas miseráveis, vivendo marginalizadas, à margem dos Direitos Humanos, sem alimentos, sem remédios, sem amparo.
A conversa foi levada à sério, pelo que parece. Um ano depois, mais precisamente no dia 15 de abril de 1991 eu aterrisava no aeroporto de Teresina, rumo a Floriano, de onde, depois de fazer o noviciado em um convento franciscano, seguiria para Angola com a missão de somar-me aos frades presentes naquele país e trabalhar na construção de um mundo melhor para toda aquela gente.
UMA ÁFRICA DENTRO DO PIAUÍ.
Foi amor à primeira vista!
O Piauí era mais do que eu esperava, só não o clima, é claro. Sua vegetação, a generosidade e religiosidade impressionantes das pessoas, os baixos índices de criminalidade, o folclore local, o espírito festivo com que as pessoas frequentemente vivem e a alegria que o piauiense carrega na alma, contagiante e envolvente. Como disse, foi amor à primeira vista.
Em Floriano, primeiro conheci o Piauí de poucos e, só depois, o Piauí de muitos.
Convivendo na intimidade (no bom sentido, é claro) com padres, bispos e políticos, pude observar o luxo, as riquezas acumuladas e as relações entre eles nada nobres e religiosas. Corrupção, incentivo à desigualdade social, desprezo aos mais humildes e manipulação da informação, este último como forma de blindar este estado de vergonha que faz do Piauí, um estado rico em potencialidades, em um dos estados mais pobres economicamente do país.

Já, em outros momentos de minha vida em convento, conheci o Piauí de verdade, o Piauí da maioria. Integrando as muitas pastorais das quais participava (do campo, de amparo aos alcoólatras, às prostitutas, aos jovens drogados etc.) fui entrando, gradualmente, em contato com a massa, com aqueles que pouco possuíam e que, ainda assim, eram levados pela mídia a crer que estava tudo certo, que a vida era assim mesmo e que todos deveriam agradecer aos governantes porque aqui o negócio estava bom até demais.
Foi incursionando pelos povoados rurais e periferias urbanas que comecei a perceber que havia sim uma África dentro do Brasil. Pessoas morando em casas de palha, fazendo muitas vezes uma única refeição (se é que se pode chamar arroz puro de refeição) por dia, descalças, sem dentes, sem atendimento médico, sem direito à Justiça, sem razão diante do delegado. Pessoas sem renda, sem lenço, sem documento. Uma legião de mortos vivos que circulam pelas ruas e estradas do Piauí, produtos da imoralidade da política praticada no Estado, das decisões tomadas nos Tribunais e, o que é pior e agravante, das toneladas de mentiras despejadas em nossas mentes diariamente por jornais, tevês, portais e emissoras de rádio Piauí à fora.
Este foi o Piauí que me fez ficar, trabalhar e lutar. Um Piauí África que existe e que precisa urgentemente de uma ação modificadora, moralizadora e eficiente.
Ainda no convento conheci uma garota que me virou a cabeça e me levou às últimas conseqüências do “pecado”. Grávida de um filho meu, reuni os frades e comuniquei o fato seguido de meu pedido de desligamento da Ordem, no que fui, é claro, prontamente atendido. A garota (minha esposa) estava grávida de meu primeiro dos dois filhos, Pablo Arthur Carvalho Santolia (14 anos de idade). Quatro anos depois nasceu Antonio Neto, hoje com 10 anos. Foi neste período que comecei minha incursão pelo promíscuo e frígido mundo da comunicação piauiense.

Iniciei minha carreira como repórter e apresentador da Rádio Alvorada FM (Floriano), depois trabalhei como repórter, redator e editor-chefe do Jornal A Voz de Floriano, lançando em seguida o meu primeiro jornal impresso, O Gurguéia, também naquela cidade. Enganado pela minha sócia, que me levou até as calças, parti para Altos.
Em Altos trabalhei alguns meses organizando a programação artística da Rádio São José dos Altos, de propriedade de Elvira Raulino (uma colunista bajuladora da elite e que vive de pequenas extorsões). De lá parti para Barras, onde fui nomeado Secretário de Cultura, Turismo, Desportos e Lazer do então prefeito Cabelouro. Conheci por dentro a engrenagem da corrupção presente nas prefeituras piauienses. Impressionante a falta de responsabilidade com a coisa pública e com o povo. No Piauí administra-se milhões através dos famosos cheques-bilhetinhos.
Mudei-me para Teresina onde fui contratado por Tony Trindade para integrar a equipe de repórteres da TV Antena 10. Durante 2 anos viajei o Piauí inteiro produzindo documentários em todos os municípios piauienses, vários deles exibidos em Rede Nacional no Jornal da Record, que tinha como âncora o grande jornalista Boris Casoy. Dado ao meu empenho, não acabei promovido ao posto de Diretor de Expansão. Em menos de um ano ampliei o número de municípios que recebiam o sinal da emissora de 16 para 86 cidades. Não demorou muito para que a concorrência me focasse.
Mudei-me para Teresina onde fui contratado por Tony Trindade para integrar a equipe de repórteres da TV Antena 10. Durante 2 anos viajei o Piauí inteiro produzindo documentários em todos os municípios piauienses, vários deles exibidos em Rede Nacional no Jornal da Record, que tinha como âncora o grande jornalista Boris Casoy. Dado ao meu empenho, não acabei promovido ao posto de Diretor de Expansão. Em menos de um ano ampliei o número de municípios que recebiam o sinal da emissora de 16 para 86 cidades. Não demorou muito para que a concorrência me focasse.

Foi neste momento que entrou na minha vida o empresário Paulo Delfino da Fonseca Guimarães, o poderoso do Piauí à época. Fez-me uma proposta, por intermédio do empresário Sílvio Leite (superintendente do grupo naquele tempo) irrecusável. Um Vectra do ano e salário de 5 mil reais. Era muito dinheiro. Não possuía carro e ganhava 700 reais pela Antena 10. Não pensei duas vezes. Mudei de emissora.
Passei um ano no Meio Norte, na televisão. Conheci muita gente, entendi um pouco mais da filosofia da empresa (pagou falamos bem, não tem dinheiro sentenciamos culpado, não tem crime inventamos um) e acabei pedindo demissão, pois começava a me sentir também um prostituto da mídia. 
Como já estava há 5 anos sem tirar férias resolvi passar uma temporada de alguns dias na cidade de Esperantina, onde em 1996 havia residido por 80 dias e comandado a campanha que elegeu Francisco das Chagas Rebelo (o “Chagô”) prefeito daquele município. 
Hospedado na Pensão do Valmor, um grande amigo, tinha em minha conta corrente cerca de 70 mil reais (hoje o equivalente a 200 mil reais) oriundos de economias e da rescisão contratual com o Grupo Meio Norte. Comecei a me envolver com o drama das pessoas que moravam próximas a pensão. Pobres, idosos esquecidos pela família, prostitutas, alcoólatras, mendigos, desempregados, homens e mulheres escravizados em fazendas de coronéis, vítimas das mais diversas injustiças e toda sorte de gente que integra o Piauí África, o dia-a-dia desta terra sem leis, onde os valores andam na contra-mão da moralidade. 
Foi naqueles dias que meu espírito franciscano fluiu com maior intensidade, foi quando a vida me deu a grande oportunidade de exercitar tudo que aprendi na convivência com meus pais e na inestimável passagem pelo convento. Amar aos pequenos, colocar-se diante dos grandes em defesa dos menores, sorrir onde a vida insistia em sua face mais dura, ser instrumento de justiça onde a causa parecia perdida, e perdoar. 
A casa de palha pegava fogo, reconstruía. Aos doentes, remédios. Aos famintos, alimentos. O filho fracassou em Estado distante? Está garantido seu resgate para junto da família. Atrasou o sindicato e com isso tolheram-lhe os direitos? Deixe que eu pago. Sífilis, frete para buscar a produção na roça, exame em clínica particular, viagem para Piripiri para resgatar o seguro desemprego, advogado para uma causa trabalhista, dentadura para melhorar a alto estima? Problema resolvido. 
E desta forma fui dando esperança a muita gente, reconstruindo vidas, reanimando corações que só batiam, mas em um corpo de sentimentos mortos. O que toda aquela gente não sabia é que, mais que agraciá-las com a solução de seus problemas, estava eu libertando-me de meus próprios fantasmas, me redimindo de muita sujeira que havia praticado enquanto repórter, construindo ao meu redor um Piauí que sabia ser possível existir, exercitando o dom maior – amar ao próximo sem limites, sem imposição de condições. Nada exigia de ninguém, nem sequer o nome de quem beneficiava. Bastava-me o sorriso, mesmo sem dentes, daquele cuja aflição desaparecia diante do exercício maior do Amor. 
Não demorou muito para que minha fama percorresse a cidade, depois ganhasse os povoados rurais e, por fim, as cidades circunvizinhas. Entretanto, na mesma velocidade da fama vi evaporar minhas economias e não demorou muito para que fosse chamado à minha agência bancária e, educadamente, ser notificado de minha execução por abuso de crédito e longa relação de cheques sem provisão de fundos. Estava pobre de novo, mas feliz e realizado ! 
Conheci François Junior, um sobrinho do ex-prefeito José Ivaldo Franco e proprietário de um posto de lavagem na cidade. Típico playboy interiorano, sem dinheiro mas vivendo do status que o sobrenome da família lhe conferia. Grandalhão (e respeitado por isso), tinha idéias de jerico, pouco estudo e muita foba. Ainda assim se mostrava um bom amigo. Como ele tinha algum dinheiro e eu nenhum, resolvi propor-lhe um negócio. Seríamos sócios em um jornal impresso.
Ele entraria com a estrutura de trabalho (gravador, sua motocicleta, combustível e, é claro, fazer minha segurança toda vez que uma edição fosse lançada). Sabendo de seu amor ao dinheiro também propus que ele ficasse responsável pelo departamento comercial e com a administração do dinheiro. Quanto a mim, cabia-me a missão de correr atrás de informações, redigir matérias, fotografar os fatos, diagramar o jornal, correr atrás de sua impressão em Teresina e, por último, vender os exemplares de porta em porta. Fechamos a parceria e, naquele momento, Esperantina acompanhava o nascimento do Jornal O Regional que, algumas edições depois, seria rebatizado para Jornal A Chibata. 
Seu lançamento foi um sucesso na cidade, uma luz de esperança para o povo e um pesadelo na vida dos coronéis locais. Logo na primeira edição bateu recorde de vendas. Tanto que, em meu arquivo pessoal, tenho todas as edições publicadas, exceto o número 1. 
Se alguém souber quem tenha, favor me avisar, ficaria muito grato e feliz ! 
No próximo capítulo de Lobos em Peles de Cordeiro você irá conhecer a história do meu primeiro programa de rádio em Esperantina (Chibata Show), a ira dos coronéis locais contra mim, as humilhações em público, as tocaias, as tentativas de assassinato, a rádio-carroça que arrastei pelas ruas da cidade, o Bingo da Jumenta, a criação da Chibata FM, minhas prisões, os processos que respondi na Justiça pelo crime de combater a corrupção, a sessão de tortura pela qual passei (rotulada pela imprensa de “Crucificação”) e, por fim, minha conturbada eleição para prefeito da cidade em 2004. 
Até lá ! 






5 comentários:
É ASSIM Q ACONTECE, VC DESPERTA SENTIMENTOS EXTREMOS NAS PESSOAS...OU TE AMAM DEMAIS, OU TE ODEIAM DEMAIS TAMBÉM. TE AMAM AQUELES Q CONSEGUEM ENXERGAR O AZUL DOS TEUS SENTIMENTOS E A GRANDEZA DO TEU CORAÇÃO. SE DIZEM TE ODIAR OS INVEJOSOS OU, AINDA, AQUELES QUE DE TANTO TE AMAREM, PERDEM O CONTROLE DOS SENTIMENTOS E...ENLOUQUECEM.BJOS CARREGADOS DE SAUDADES CUNHADO. AMO-TE TAMBÉM.
conhecia suas historias mas sua trajetoria eh de luta. parabens. tem meu respeito e adimiraçao.
Esperantina foi dividida em sua história: a.S(antes de Santolia) e d.S(depois do Santolia)... Mudou a estética da cidade, mudou a historia da cidade e o melhor e mais importante de tudo, o coração da minha terra e seu povo. Ele incentivou a misericórdia, a solidariedade e principalmente contagiou-nos de amor ao irmão. Santolia, iluminado, inteligente e muito apaixonado pelo Piauí. A tinta da caneta q escreve tua historia de crescimento ainda naum acabou... Quem viver, verá... Bjo no coração, estamos aqui.
MEU LINDO SEMINARISTA...
CONHEÇO COMO POUCOS SUA VIDA , SUA LUTA , SOFRIMENTO E TRABALHO AFINAL, SOU EU, A GAROTA QUE TE VIROU A CABEÇA E TE LEVOU A PECAR (RISOS).
QUANDO O VI PELA PRIMEIRA VEZ PENSEI - ESTE HOMEM ME FARÁ CONHECER TODAS AS SENSAÇÕES E EMOÇÕES QUE A VIDA PODE DAR A ALGUÉM.
FOI AMOR À PRIMEIRA VISTA. E PRA ISSO SÓ PRECISEI FAZER UMA ÚNICA PERGUNTA, SE LEMBRA? SE FORES PECAR ME FAÇA DE SUA MAÇÃ...
ALI COMEÇAMOS NOSSA HISTÓRIA DE AMOR E CUMPLICIDADE. SE HOJE O TEMPO E DEUS ME DESSE UMA SEGUNDA CHANCE PARA DECIDIR SE EU MUDARIA OU NÃO ESTA HISTÓRIA , EU FARIA TUDO IGUAL.
FORAM ANOS DE ALEGRIAS , LUTAS E MUITA CUMPLICIDADE, E DE NADA ME ARREPENDO. É UMA HONRA FAZER PARTE DE SUA VIDA. ÉS UM GUERREIRO E MERECE VENCER MAIS ESTA BATALHA. ESPERANTINA PERDE UM GRANDE PREFEITO, MAS NÃO PERDE O AMIGO QUE SEMPRE LUTOU E CONTINUARÁ LUTANDO POR ELA.
SEJA FIRME E CONTINUE SENDO ESTA PESSOA MARAVILHOSA QUE NÃO SE VENDE NEM SE DEIXA VENCER.
ESTAMOS COM VOCÊ. ADMIRO MUITO SUA FORÇA E COM MUITO ORGULHO SOU SANTOLIA, POIS VOCÊ SÓ ME DÁ MOTIVOS DE ORGULHAR-ME CADA VEZ MAIS DE ESTAR AO SEU LADO.
TE AMO MEU ETERNO SEMINARISTA...
(EVANNE SANTOLIA)
JURO QUE NÃO ENTENDO, QUANDO O VI PELA PRIMEIRA VEZ, NO FESTEJO DO CONJUNTO SACI(EM UMA KOMBI,). FESTIVO E ABENEGADO COM A MORDOMIA(VIA ALI UM REI BAR) COM TODA SUA REALEZA, AGORA LEIO SEU BLOG COM TANTAS DIFERENÇAS. (FICO EM DUVIDAS QUE E VOÇÊ. SINCERAMENTE). TENHO DUVIDAS DE SUA INDENTIDADE.
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